Nesta quinta-feira (08), o Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), deu início à fase ostensiva da “Operação Ampulheta”, com o objetivo de combater crimes ambientais em Guarapari. A ação foi coordenada pela Promotoria de Justiça de Guarapari, em colaboração com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO-Central), o Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES).
A investigação foi iniciada pela 2ª Promotoria de Justiça Cível de Guarapari e visa desmantelar uma organização criminosa envolvida em atividades que prejudicam a unidade de conservação de proteção integral estadual, o Parque Estadual Paulo César Vinha (PEPCV), e a contígua Área de Proteção Ambiental de Setiba. As práticas ilegais apuradas incluem ocupação desordenada do solo urbano, grilagem de terras e ações que intimidam a fiscalização por parte de agentes públicos.
A operação resultou em 12 ordens de busca e apreensão nos municípios de Guarapari e Vila Velha, seguindo uma decisão judicial da Vara do Juízo das Garantias de Guarapari. Durante a ação, foram interditados um material de construção e apreendidos diversos documentos, incluindo recibos, cheques e notas fiscais. Além disso, foram apreendidos 2 armas de fogo, 19 munições de calibres variados, 8 celulares, 6 caminhões, 1 trator e R$10.237 em espécie. Cinco pessoas foram conduzidas à delegacia para esclarecimentos.
A operação contou com o apoio de Policiais Militares do Batalhão de Polícia Ambiental, 4° e 10° Batalhões da Polícia Militar, e a 13° Companhia Independente da Polícia Militar, que desempenharam um papel crucial nas buscas e apreensões.
A “Operação Ampulheta” destaca o comprometimento das autoridades em proteger o meio ambiente e coibir práticas criminosas que ameaçam a conservação dos recursos naturais na região.