O homem suspeito do assassinato do policial penal Alvino Corrêa Neto, de 45 anos, ocorrido na última sexta-feira (08) em Viana, se entregou à polícia na manhã desta segunda-feira (11), em Linhares, no Norte do Espírito Santo.
Fuga do suspeito
Identificado como Gilvano de Jesus Conceição, de 40 anos, ele era procurado desde o dia do crime e tinha um mandado de prisão em aberto. Segundo a Polícia Civil, Gilvano fugiu com a esposa logo após o homicídio, seguindo em direção ao Norte capixaba. O carro utilizado na fuga foi localizado em Linhares, mas o suspeito havia se escondido em uma área de mata.
Relembre o caso
De acordo com a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 23h. O corpo de Alvino foi encontrado na manhã do último sábado (09), caído na garagem, com perfurações no tórax, no pescoço e nas costas. Nossa reportagem publicou a matéria após o ocorrido. Confira abaixo e relembre os detalhes do caso.
Vídeo: Policial penal é executado a tiros na garagem de casa em Viana
Se apresentou
Dois dias depois, acompanhado de um advogado, ele se apresentou na Delegacia Regional de Linhares. De acordo com as investigações, o crime não teria relação com a função exercida por Alvino, mas sim com conflitos antigos entre vizinhos.

Desentendimento entre a vizinhança
A principal linha de investigação aponta que o desentendimento começou por conta de som alto, supostamente promovido por Gilvano. Na noite do crime, ele teria chamado o policial penal ao portão e efetuado os disparos. De acordo com informações, o suspeito já teria atirado contra a residência de outro vizinho com quem também mantinha inimizade.
A esposa do suspeito, que o acompanhou na fuga, relatou saber do crime, mas não teria presenciado a execução.
Alvino Corrêa Neto atuava há 15 anos como policial penal na divisão de escolta e recaptura. Antes de ingressar no sistema prisional, tentou carreira militar em Brasília, mas retornou ao Espírito Santo para seguir na profissão.
O caso segue sob investigação pela Polícia Civil.