Um carro completamente carbonizado foi encontrado com uma ossada humana em seu interior na tarde do último sábado (28), no bairro Pedro Fontes, no município de Cariacica. De acordo com a Polícia Militar, o veículo estava atrás de uma fábrica de asfalto, e a denúncia inicial era de que o automóvel pegava fogo com um corpo dentro.
Pai da vítima reconhece o veículo
Ao chegarem ao local, os militares confirmaram que o carro estava destruído pelas chamas e havia restos mortais no banco traseiro. Pouco tempo depois, um homem se apresentou às autoridades e afirmou reconhecer o veículo como sendo do filho, identificado como Lucas Rogério de Oliveira, de 30 anos, que estava desaparecido desde a tarde do dia anterior. Nossa equipe teve acesso ao vídeo que mostra o momento após o ocorrido. Confira o vídeo.
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Homem está desaparecido
Segundo o pai, Lucas era um trabalhador autônomo e havia saído de casa para realizar cobranças. Desde então, não foi mais visto.
Carro blindado e outros atentados
Ainda de acordo com informações apuradas pela TV Gazeta, familiares relataram que Lucas havia adquirido o carro — que era blindado — há menos de uma semana. Eles também contaram que ele já havia sido alvo de ameaças e tentativas de homicídio. Em junho deste ano, Lucas esteve em Balneário Ponta da Fruta para receber um pagamento relacionado a um carro, quando foi surpreendido por homens armados que atiraram contra ele e um amigo. O acompanhante, de 33 anos, foi baleado e pediu socorro em uma igreja da região. Lucas, naquela ocasião, saiu ileso.
A Polícia Civil informou que o caso foi registrado como encontro de cadáver e encaminhado para investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cariacica. A ossada foi levada ao Instituto Médico Legal (IML) da Polícia Científica para identificação e realização de exame cadavérico, que irá indicar a causa da morte.
O prazo para a conclusão do laudo pericial é de até 10 dias, podendo ser prorrogado, conforme previsto em lei.
“Em situações que requerem exames laboratoriais, o processo pode levar mais tempo, especialmente quando são necessários exames de DNA (até 30 dias), exames toxicológicos amplos e exames histopatológicos, um procedimento laboratorial que envolve a análise microscópica de tecidos biológicos (entre 60 a 90 dias)”, explicou por meio de nota enviada para a TV Gazeta.
Até o momento, a identidade da vítima ainda não foi oficialmente confirmada, e as investigações seguem para esclarecer as circunstâncias do crime.